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Política, Educação, Ciência e Cultura 

O imóvel foi comprado em um leilão, em 2018, por R$ 2,2 milhões

O famoso triplex no Guarujá (SP) atribuído pela Operação Lava-Jato ao ex-presidente Lula está sendo rifado pelo atual proprietário. Os cupons, que custam R$ 19,90 cada, são vendidos pela internet.


Já foram comercializados mais de 100 mil bilhetes. O valor total arrecadado chega a cerca de R$ 2 milhões, inferior ao pago pelo atual dono. O sorteio acontecerá no dia 28 de maio.

O imóvel foi comprado em um leilão, em 2018, pelo empresário Francisco Gontijo, por R$2,2 milhões. Localizado no condomínio Solaris, o apartamento tem área privativa de 215,2 metros quadrados, área comum de 82,6 metros quadrados e duas vagas de garagem.


Lula sempre negou ser o dono do triplex. Em janeiro, a juíza Pollyanna Alves, da 12ª Vara Federal Criminal de Brasília, determinou o arquivamento do processo sobre o triplex do Guarujá envolvendo o petista.


Antes, o STF (Supremo Tribunal Federal) havia anulado as condenações de Lula na Lava-Jato. O pré-candidato do PT à Presidência da República passou 580 dias preso em Curitiba (PR). Ele foi solto em 8 de novembro de 2019.


Fonte: OSul

Foto: Reprodução

E mais da metade da população brasileira (116,8 milhões de pessoas) sofre algum grau de insegurança alimentar

De acordo com os últimos dados recolhidos, mais de 19 milhões de pessoas passam fome no Brasil. O levantamento mais recente da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) indica que no total 19,1 milhões de cidadãos se enquadram neste perfil, ou 9% da população brasileira.


O estudo foi realizado em dezembro de 2020, em 2.180 domicílios das cinco regiões do Brasil, tanto em áreas urbanas como rurais. A entidade também concluiu que, com a pandemia da Covid-19, cerca de 116,8 milhões estão em algum grau de insegurança alimentar — leve, moderado ou grave.

A Rede Penssan explica que a insegurança alimentar acontece quando o indivíduo não tem acesso pleno a alimentos. Os dados da pesquisa indicam que o número corresponde a mais da metade da população brasileira, estimada em 213,6 milhões.


Os números são tão assustadores que o montante equivale a mais de duas vezes a quantidade de habitantes da Argentina, de 45,3 milhões, segundo o Banco Mundial.


Entre esses milhões de famintos estão crianças, mas, infelizmente, a fome no Brasil não parece comover os brasileiros como catástrofes e guerras internacionais. Enquanto isso o número de famintos no Brasil só aumenta.


Fonte: CNN

Foto: Adobe Stock

Estudo da Fundação Abrinq revela que país alcançou, em 2020, 12 milhões de crianças e adolescentes em situação de pobreza e 7,7 milhões em situação de extrema pobreza

De acordo com um levantamento da Fundação Abrinq, o Brasil alcançou, em 2020, a marca de 12 milhões de crianças e adolescentes em situação de pobreza e 7,7 milhões em situação de extrema pobreza. O número representa um aumento considerável em relação ao ano anterior, 2019, quando o país tinha 9,7 milhões de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos em situação de pobreza.


A análise foi feita em cima de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de geografia e estatística (IBGE), e faz parte do estudo Cenário da Infância e Adolescência no Brasil, que traz informações sobre diversos indicadores sociais da infância e da adolescência no Brasil, como educação, mortalidade, matrículas em creche, e violência.

Ao todo, o Brasil tem 70,4 milhões de crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos de idade, o que representa 33% da população total do país. Proporcionalmente, a região Norte é a que apresenta a maior concentração de crianças e adolescentes, alcançando quase 42% da população. No entanto, é na região Sudeste onde se concentra a maior população nessa faixa etária: são quase 27 milhões de crianças e adolescentes.


“Extraímos os indicadores de fontes públicas e produzimos uma análise sobre eles, tornando o estudo um importante instrumento para monitorar e avaliar os avanços do Brasil no cumprimento da Agenda 2030 e até orientar decisões políticas. O nosso principal objetivo é tornar público e acessível o cenário da infância no Brasil, de forma que toda a sociedade possa compreendê-lo e cobrar mudanças”, explica Victor Graça, gerente executivo da Fundação Abrinq.


Sobre o problema de desigualdade de renda, o estudo mostra ainda que as regiões Norte e Nordeste são as que mais possuem crianças e adolescentes em situação de pobreza e extrema pobreza. O Norte do país possui 33,3% dessa população vivendo na pobreza e 25,7% na extrema pobreza; enquanto o Nordeste possui 34% na pobreza e 29,3% na extrema pobreza.


Outro ponto destacado é a predominância de crianças e adolescentes negros nas faixas populacionais de renda mais baixa. Eles são 79% entre os que estão em situação de pobreza e 66,4% entre os que estão na extrema pobreza.


Para ver o estudo completo, clique aqui.


Fonte: Observatório do Terceiro Setor

Foto: Marcello Casal


leandro.neutzlingbarbosa@gmail

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