Na pressa por soluções rápidas se faz escolhas erradas. Há tempo de corrigir
Existiu um tempo no Brasil que muitas pessoas acreditaram que ao colocar garrafas pet cheias de água sobre a entrada de energia das residências isso reduziria o consumo de energia elétrica. Foi um grande engano!
Em pouco tempo o senso comum tomou o lugar do conhecimento técnico/científico
A notícia se espalhou rapidamente, apesar de técnicos no assunto, professores e companhias de energia alertarem que se tratava de um boato, muitos insistiram. Poucas residências se mantinham imunes e as garrafas e o “estudo do achismo” seguiu a todo o vapor, até cogitavam que a economia era proporcional ao número de garrafas e nessa ânsia desesperada por economia muitas “caixas de luz” desabaram devido ao peso extra na sua estrutura.
Quem ousasse explicar que tal medida não gerava economia era rapidamente desqualificado.
Claro que o valor com energia elétrica consome boa parte da renda das famílias e é justo tentar diminuir este gasto. Agora medidas factíveis deveriam ser adotadas, melhoria na instalação elétrica, troca de equipamentos por outros mais econômicos, diminuir o tempo de uso do chuveiro elétrico, por exemplo. Mas não, o senso comum imperou.
Mas um dia o mito se desfaz!
Passado o primeiro mês das “garrafadas” a conta de energia não diminuiu, passou dois meses e nada e assim foram os meses seguintes nada da conta diminuir. Aos poucos as garrafas foram sumindo, uns resistiram por mais algum tempo, não queriam assumir que tinham se deixado enganar. E hoje praticamente está extinta essa prática. Obvio que tem aqueles que se recusam a abandoná-la. Mas um dia o mito se desfaz!
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