Não há faixa de pedestres nem travessia elevada na Rua Marechal Floriano
Quem precisa atravessar a Rua Marechal Floriano, sentido praça Zeca Netto – Caixa Econômica Federal, encontra dificuldades. O intenso fluxo de veículos que trafegam em alta velocidade coloca em risco os pedestres que precisam atravessar a rua para ir ao banco, a Farmácia Municipal, a Lotérica ou a Farmácia São João.
Atualmente, não há faixa de pedestres nem travessia elevada, apesar da placa que sinaliza a existência do elevado ainda estar no local. Quem precisa atravessar corre o risco de ser atropelado, porque não há nem faixa de pedestres. Na véspera do Natal, quando o fluxo de veículos estava muito maior que em dias normais, sequer havia um agente de trânsito no local.
O local é um dos mais perigosos para pedestres, pelo ângulo da via - saída de uma curva para os condutores, e estabelecimentos comerciais e de saúde de grande movimento. Além do mais o lugar é bastante frequentado por pessoas idosas e com dificuldade de locomoção. Todo cuidado ao atravessar a via naquele ponto é importante, pois ali um atropelamento já levou a óbito uma pessoa.
Além da falta de sinalização e adequações visando dar segurança e preservar a vida dos pedestres, outro fato que chama atenção é para a falta de planejamento de algumas obras realizadas pela administração municipal que acabam em prejuízos aos contribuintes.
Em março de 2020 a prefeitura construiu uma travessia elevada em frente a Farmácia Municipal. A obra com 8 metros de largura, com rampa de acesso dos veículos de 1,5 metro de cada lado, custou aos cofres públicos R$11.482,01. Em pouco mais de um ano, a mesma travessia foi coberta pelo asfalto, evidenciando a falta de planejamento da administração e o descaso com o dinheiro do contribuinte. Para se ter ideia do desperdício, o valor daria para comprar mais de 2 mil litros de diesel para patrolar ruas e estradas do município.
A administração municipal precisa planejar melhor as obras e evitar que dinheiro público seja jogado no ralo. Pergolado, floreiras, rotatórias entre outras são exemplos de obras que são construídas e pouco tempo depois são destruídas por apresentarem desconformidade ou simplesmente porque o gestor decidiu mudar.
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